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de
ajuda?
Dar o primeiro passo...
Confiar em alguém para a conduzir no processo de cura.... mesmo que nesta altura custe a acreditar , você não é diferente...o vaginismo tem solução!!
Não está sozinha...
Vaginismo
O vaginismo é uma disfunção sexual que é caracterizada pela contração involuntária dos músculos do períneo - o terço externo da vagina -, quando se tenta a penetração vaginal, quer com um dedo, com o pénis, ao introduzir um tampão, ou num exame ginecológico com espéculo. A sua intensidade varia entre o ser difícil e dolorosa a penetração total ou parcial, até à impossibilidade total de penetração vaginal.
Não é uma situação em que a mulher tenha controlo, mesmo que esteja excitada e deseje muito a penetração, pode não acontecer pois não consegue controlar este reflexo dos músculos do períneo. Existem mulheres que na tentativa de ter relações sexuais com alguma penetração vaginal, acabam por ter muita dor seguida de muita ansiedade.
Outras mulheres ainda conseguem algum tipo de penetração - tampão, dedo, entre outros - mas não conseguem ter relações sexuais com o seu parceiro, ou realizar um exame ginecológico, por exemplo. A incapacidade de permitir a penetração em qualquer destes casos é chamado vaginismo.
As causas do vaginismo podem ser físicas - infecções, anormalidades do hímen, atrofia vaginal, endometriose, aumento de tónus do pavimento pélvico, lesões da mucosa vaginal, dor vestibular - ou psicológicas - medo da gravidez, ansiedade acerca da anatomia e fisiologia sexual, medo da dor ou sangramento, pouca compreensão da atividade sexual, educação muito restritiva, má percepção corporal com baixa autoestima.
Qualquer mulher com dificuldade na penetração deveria realizar um exame completo com um ginecologista e um fisioterapeuta para averiguar e/ou tratar alguma causa física.
O que é comum nas mulheres com vaginismo é a criação de um ciclo vicioso, que vai desde a dificuldade na penetração, com ou sem dor, para pensamentos negativos acerca desta atividade, o que leva a um aumento da ansiedade e medo, seguido de uma atitude de hiper vigilância, o evitar do contacto sexual, até ao reflexo de guarda e contração dos músculos superficiais do pavimento pélvico. Este ciclo continua a ser reforçado a cada tentativa de penetração, e esta situação começa a ser muito stressante para a mulher, que muitas vezes se sente frustrada, incompleta por não conseguir o que tanto deseja. Acaba por construir um sentimento negativo a cerca de si mesma, acaba por não se sentir mulher, tendo um sentimento de dívida para com o outro elemento do casal, e muda a dinâmica do casal, por vezes encaminhando até à rotura...
Enquanto ciclo vicioso, quanto mais cedo procurar ajuda melhor. O tratamento acolhe ambos os fatores físicos e psicológicos que contribuem para a situação. Nesta altura, precisa de ajuda de uma equipa de profissionais de saúde com especialização nesta condição clínica que é curável. O terapeuta sexual/sexólogo trabalha em conjunto com o fisioterapeuta para guiar a mulher, e se fôr o caso o seu parceiro(a), neste processo individual de tratamento.
A fisioterapia respeita muito os ritmos de cada mulher sendo ela que detém o controlo da evolução da sessão, sendo o tratamento realizado por fases. Recorre ao ensino da própria anatomia e fisiologia sexual, a técnicas de terapia manual, a dilatadores vaginais, e se necessário Biofeedback com eletromiografia.
Estamos aqui para cuidar de si! Juntas!
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